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Crime cibernético já aparece com números próximos de tráfico de drogas

 Numa pesquisa feita em 24 países, o cyber crime já ocupa um lugar de destaque nas ocorrências mundiais. No Brasil, as ocorrência já são quase a metade dos ocorridos nos Estados Unidos.




As vitimas mais comuns são jovens emergentes, e os números já se aproximam rapidamente dos números do tráfico internacional de drogas.

O estudo intitulado 2011 Norton Cyber Crime Report foi realizado em 24 países, entre eles o Brasil, estimou que foram perdidos cerca de 388 bilhões de dólares por ano, o que inclui 114 bilhões de dólares em roubos diretos e tempo gasto na resposta a ataques e outros 274 bilhões referentes ao tempo perdido pelas vítimas em prejuízos indiretos relacionados ao Cyber crime.

No Brasil, o custo estimado do Cyber crime é de 15 bilhões de dólares em roubos diretos e 48 bilhões de dólares em tempo gasto na resposta aos ataques. Nos Estados Unidos, esses custos foram de 32 bilhões e 108 bilhões de dólares, respectivamente.

Comparados, os custos totais no Brasil (63 bilhões de dólares) equivalem a 45% dos custos nos EUA (140 bilhões), ou quase a metade.

No total, 589 milhões de pessoas foram afetadas, 431 milhões apenas nos últimos 12 meses, afirma o relatório, que tem como base dados de 19.636 entrevistas.

O relatório compara ainda o Cyber crime ao tráfico internacional de drogas, que segundo estimativas gira cerca de 411 bilhões de dólares em todo o mundo.

o crime cibernético já supera o total de vendas de maconha e cocaína no mercado negro, que movimenta algo em torno de 288 bilhões de dólares, afirma a Norton.


A forma mais comum de Cyber crime é a de vírus e malware, dos quais 54% das pessoas já foram vítimas – no Brasil, esse índice ficou em 68%, empatado com o da China e inferior apenas ao do México. Em seguida vêm os golpes online do tipo scam (11%) e phishing (10%). A Norton também estimou os crimes cometidos por celular e descobriu que 10% das pessoas foram vítimas dessa modalidade, que inclui também o smishing – phishing via SMS.

A pesquisa indicou ainda que cerca de de 1 milhão de pessoas por dia são vítimas de crimes cibernéticos, o que equivale dizer que, no Brasil, cerca de 80% dos adultos foram vítimas de algum ataque virtual.

O índice é igual ao de Cingapura e Índia e inferior apenas aos do México (83%), da África do Sul (84%) e da China (85%). O país com menor índice é o Japão (38%).

“Países como África do Sul e Brasil, onde os índices de crimes físicos contra as pessoas estão entre os mais altos do mundo, emergem nitidamente como capitais do Cyber crime”, declarou o conselheiro líder de cybersegurança da Norton, Adam Palmer, no relatório.

Riscos
Quanto mais tempo as pessoas ficam online, mais provável será que elas sejam afetadas. Entre o grupo que fica 49 horas online por semana, 79% já se tornaram vítimas; entre os que gastam 24 horas ou menos online, esse índice é de 64%.

A chance de uma pessoa cair vítima do cibercrime aumenta se ela costuma visitar conteúdo adulto online (80%), mente sobre si mesma na Internet (78%) e utiliza redes Wi-Fi gratuitas (77%).

Esses números são três vezes maior que o de vítimas de crimes físicos, ou não virtuais. Independentemente disso, a Norton destaca que 70% dos entrevistados pensam que estarão mais seguros online que no mundo real nos próximos 12 meses.

Alguns dos problemas podem ser prevenidos, afirma a Norton, que também estima em 41% o índice de adultos que não atualizam os programas de segurança de seus computadores.

Com informações de: Idgnow - UOL



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